terça-feira, 26 de julho de 2011

Sarjeta não é depósito de lixo

O costume que demonstra o grau de falta de educação de um povo pode ser medido pelas sarjetas de uma cidade. Esta observação não somente serve de alerta como traduz a maior verdade. Para muitas pessoas jogar lixo nas sarjetas da cidade é normal, rotina, costume herdado de antepassados, que não conseguiram transmitir a seus descendentes bons costumes domésticos.

Por bem em Parintins ninguém pode reclamar da administração municipal, no item coleta de lixo da cidade. Até o que não é obrigação da Prefeitura coletar como restos de construção limpeza de quintais e todo tipo de entulho os carros coletores levam.
É um esforço gigantesco da Prefeitura para manter a cidade limpa e com isso pelo menos tentar evitar epidemias de doenças causadas a partir da sujeira espalhada nos quatro cantos da cidade. Em outros locais deste País chamado Brasil, as pessoas que depositam lixo em locais impróprios para alto preço. Quando não pagam em moeda chamada Real, pagam com alagações e deslizamentos e até com a vida.
O Código de Posturas do Município de Parintins disciplina a questão, mas os gestores municipais – não só o atual, Bi Garcia -, mas todos que já passaram pala administração preferiram e ou preferem arcar com o ônus que aplicar as multas aos sujismundos como determina a Lei.
Sem cobrança ninguém cumpre obrigações, sem cobrança não se realiza nada, sem cobrança não se tem cuidado com nada. É preciso a Prefeitura lavrar os autos de infração para os que sujam as ruas e sarjetas pois somente dessa forma eles vão aprender que sarjeta não é depósito de lixo.


É LUZ PARA TODOS OU PARA POUCOS

Em Parintins tudo é diferente, podes crer. Aqui até Lei Federal é questionada pelos que acham que por se tratar de uma Ilha não precisa seguir certos trâmites legais como por exemplo respeitar os poucos sinais de trânsito que persistem em não desaparecer com a ação do tempo.
Como aqui tudo tem que ser diferente até o programa do Governo Federal “Luz Para Todos”, já está sendo chamado por alguns de “Luz Para Poucos”, a explicação é que a Eletrobrás que no período do Festival esbanja luz, passada a festa folclórica volta a cair na real.
No período do inverno alega que muita chuva prejudica a geração, quando chega o verão é papagaio de papel, como a gurizada já está deixando de lado essa brincadeira, surge agora o novo motivo para a falta constante de energia, pasmem são as andorinhas, que ao pousarem nos fios provocam o desligamento do circuito.
João Pereira Filho, morador da rua 7 de Setembro no bairro de Palmares, indignado com a constante falta de energia na sua casa, se saiu com essa jóia: “é luz para poucos, a Eletrobrás tem pouca luz e tem que dividir com todos o que acaba sendo muito pouco a cota de cada um. A minha acaba logo porque temos criança pequena” ironiza a situação dizendo que como a Câmara de Vereadores é especialista em dar título de cidadania a pessoas que nada fazem por Parintins, vai pedir um título de melhor companhia de energia do mundo para a Eletrobrás. Eu assino o seu requerimento seu João.

(Nelson Brelaz/JI)

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