Quando os irmãos Cid chegaram a Parintins foram acolhidos pelo lado Leste da cidade, por conta disso geograficamente a cidade de Parintins se veste de azul e branco da Rua Cordovil até o Bairro de Santa Clara. A cidade cresceu e o torcedor Caprichoso espalhou-se por toda a cidade, fixando-se em maioria no Bairro da Francesa.
É nesta área da cidade que o Boi ganha sua referência deixando marcas em pontos estratégicos onde brincou tendo Curral nas Ruas João Meireles, Sá Peixoto, Marechal Castelo Branco e Rio Branco, além da Comunidade do Aninga e atualmente na Rua Gomes de Castro, centro onde se localiza o Curral Zeca Xibelão. No próximo dia 18 o Caprichoso sai às ruas resgatando a tradição de brincar de porta em porta e ao redor das fogueiras sob a luz das lamparinas de Lioca, lugares considerados históricos para a nação azul.
O Caprichoso concentra a nação azul no Largo da Francesa às 20:00h seguindo pelas ruas João Meireles, Herbert de Azevedo, Sá Peixoto, Avenida Amazonas até a Catedral onde será realizado um mega show com o Levantador de Toadas David Assayag, o Levantador Edilson Santana e o apresentador Junior Paulain. Toda a logística está definida pela coordenação do evento que espera levar as ruas de Parintins mais de vinte mil pessoas.
Torcedores relembra a história do Boi
O Boi de Rua é uma forma de reverenciar o boi é à noite em que ele ganha mimos principalmente dos idosos que fazem questão de colocar a cadeira em frente às casas esperando o Boi Caprichoso. No olhar de cada torcedor é possível ver o brilho de felicidade ao beijar e abraçar um boi de pano, um brinquedo junino.
A torcedora e pesquisadora Odinéa Andrade, afirma que o dia em que o boi brinca nas ruas é o momento que se recorda o Curral de terreiro, as fogueiras, lamparinas e o povo caminhando com o boi. “Hoje se enfeita a frente da cidade, as casas, naquela época não existia isso porque o boi era muito simples, preparávamos o arroz doce, munguzá, pé-de-moleque, tacacá e outras iguarias para darmos aos brincantes”, relembra.
A tradição será respeitada no dia 18 pela nação Caprichoso afirma Odinéa. “Se não tivermos tradição não temos história, quando falamos de tradição não lembro apenas de festa junina, lembro meu pai, mãe, avôs, da rua onde moravam, meus vizinhos, das brincadeiras que fazíamos nas ruas. Tudo é tradição e isso me fortalece no presente para que possamos preparar o amanhã de nossos filhos, fazê-los valorizar aquilo que temos ou que tivemos”, ressalta.
Durante o trajeto o Caprichoso fará homenagens a personagens que construíram a história, entre eles a pesquisadora e o esposo João Andrade (in memorian) que durante oito anos abrigaram o Touro Negro. “O boi vai passar na minha rua, fico feliz porque aqui nesta casa ele teve um carinho especial, durante oito anos tratava como se fosse um filho. O Bosco que era artesão da época fazia a limpeza das roupas e escovava o pêlo do boi e essa tradição deve permanecer”, enfatiza.
Odinéa afirma que a tradição é do mais velhos, mas a força é da juventude. “A grande diferença é que os idosos tem a paixão, o sentimento, as pessoas de década de 70 e 80 ficam esperando o boi como se fosse uma pessoa da família. É uma emoção diferente porque a juventude grita, tem entusiasmo. São paixões diferentes, de acordo com o tempo. É o mesmo amor que os idosos tinham ontem e a juventude tem hoje” frisa.
Ela ressalta que antes não existia um lugar onde todos juntos podiam gritar pelo boi hoje já se encontram no Curral e no Bumbódromo. Outro ponto destacado por Andrade é a presença das mulheres no boi. “Naquela época andar atrás do boi não era permitido para as mulheres, quem tinha essa atitude era repudiada e hoje nós estamos vendo as mulheres fazendo história no caso a nossa Presidente Márcia Baranda”, afirma.
As histórias que marcam a trajetória da tradição ficaram na lembrança dos antigos torcedores. “Há um limite de respeito pelos bois. Antes quando o Caprichoso tinha seu Curral na Comunidade do Aninga era difícil passar pelo contrário, na Baixa da Xanda. Mas o Zé Nossa que era um dos padrinhos do boi seguia a cavalo na frente. Ele tinha um revólver era só dar um tiro para o alto que os contrários afastavam, se escondiam e o Caprichoso passava.”, finaliza.
Ensaios técnicos
O Caprichoso dedica os ensaios desta semana para as apresentações de arena cumprindo um cronograma definido pelo Conselho de arte.
Dia 15-ensaio técnico de arena
Dia 16 – não há atividade por conta de Corpus Christi
Dia 17 – ensaio técnico de arena
Dia 18 – Boi de Rua
Dia 19 – ensaio geral no curral
Dia 21 – ensaio técnico de arena
Dia 22 – ensaio técnico no Bumódromo
(Caprichoso/Imprensa)
É nesta área da cidade que o Boi ganha sua referência deixando marcas em pontos estratégicos onde brincou tendo Curral nas Ruas João Meireles, Sá Peixoto, Marechal Castelo Branco e Rio Branco, além da Comunidade do Aninga e atualmente na Rua Gomes de Castro, centro onde se localiza o Curral Zeca Xibelão. No próximo dia 18 o Caprichoso sai às ruas resgatando a tradição de brincar de porta em porta e ao redor das fogueiras sob a luz das lamparinas de Lioca, lugares considerados históricos para a nação azul.
O Caprichoso concentra a nação azul no Largo da Francesa às 20:00h seguindo pelas ruas João Meireles, Herbert de Azevedo, Sá Peixoto, Avenida Amazonas até a Catedral onde será realizado um mega show com o Levantador de Toadas David Assayag, o Levantador Edilson Santana e o apresentador Junior Paulain. Toda a logística está definida pela coordenação do evento que espera levar as ruas de Parintins mais de vinte mil pessoas.
Torcedores relembra a história do Boi
O Boi de Rua é uma forma de reverenciar o boi é à noite em que ele ganha mimos principalmente dos idosos que fazem questão de colocar a cadeira em frente às casas esperando o Boi Caprichoso. No olhar de cada torcedor é possível ver o brilho de felicidade ao beijar e abraçar um boi de pano, um brinquedo junino.
A torcedora e pesquisadora Odinéa Andrade, afirma que o dia em que o boi brinca nas ruas é o momento que se recorda o Curral de terreiro, as fogueiras, lamparinas e o povo caminhando com o boi. “Hoje se enfeita a frente da cidade, as casas, naquela época não existia isso porque o boi era muito simples, preparávamos o arroz doce, munguzá, pé-de-moleque, tacacá e outras iguarias para darmos aos brincantes”, relembra.
A tradição será respeitada no dia 18 pela nação Caprichoso afirma Odinéa. “Se não tivermos tradição não temos história, quando falamos de tradição não lembro apenas de festa junina, lembro meu pai, mãe, avôs, da rua onde moravam, meus vizinhos, das brincadeiras que fazíamos nas ruas. Tudo é tradição e isso me fortalece no presente para que possamos preparar o amanhã de nossos filhos, fazê-los valorizar aquilo que temos ou que tivemos”, ressalta.
Durante o trajeto o Caprichoso fará homenagens a personagens que construíram a história, entre eles a pesquisadora e o esposo João Andrade (in memorian) que durante oito anos abrigaram o Touro Negro. “O boi vai passar na minha rua, fico feliz porque aqui nesta casa ele teve um carinho especial, durante oito anos tratava como se fosse um filho. O Bosco que era artesão da época fazia a limpeza das roupas e escovava o pêlo do boi e essa tradição deve permanecer”, enfatiza.
Odinéa afirma que a tradição é do mais velhos, mas a força é da juventude. “A grande diferença é que os idosos tem a paixão, o sentimento, as pessoas de década de 70 e 80 ficam esperando o boi como se fosse uma pessoa da família. É uma emoção diferente porque a juventude grita, tem entusiasmo. São paixões diferentes, de acordo com o tempo. É o mesmo amor que os idosos tinham ontem e a juventude tem hoje” frisa.
Ela ressalta que antes não existia um lugar onde todos juntos podiam gritar pelo boi hoje já se encontram no Curral e no Bumbódromo. Outro ponto destacado por Andrade é a presença das mulheres no boi. “Naquela época andar atrás do boi não era permitido para as mulheres, quem tinha essa atitude era repudiada e hoje nós estamos vendo as mulheres fazendo história no caso a nossa Presidente Márcia Baranda”, afirma.
As histórias que marcam a trajetória da tradição ficaram na lembrança dos antigos torcedores. “Há um limite de respeito pelos bois. Antes quando o Caprichoso tinha seu Curral na Comunidade do Aninga era difícil passar pelo contrário, na Baixa da Xanda. Mas o Zé Nossa que era um dos padrinhos do boi seguia a cavalo na frente. Ele tinha um revólver era só dar um tiro para o alto que os contrários afastavam, se escondiam e o Caprichoso passava.”, finaliza.
Ensaios técnicos
O Caprichoso dedica os ensaios desta semana para as apresentações de arena cumprindo um cronograma definido pelo Conselho de arte.
Dia 15-ensaio técnico de arena
Dia 16 – não há atividade por conta de Corpus Christi
Dia 17 – ensaio técnico de arena
Dia 18 – Boi de Rua
Dia 19 – ensaio geral no curral
Dia 21 – ensaio técnico de arena
Dia 22 – ensaio técnico no Bumódromo
(Caprichoso/Imprensa)
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