Foto: Pedro Coelho
O porto de Parintins será reaberto com restrições no próximo dia 17, às 19h, somente para o período do festival. Após a festa do boi de pano o logradouro público voltará a ser interditado para receber serviços de melhorias. A informação partiu do Superintendente dos Portos e Hidrovias do Amazonas, Sebastião Reis, durante a inspeção que no seu entender foi uma vistoria.
A inspeção contou com a presença do Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, comandante do 9º Distrito Naval do Amazonas, do comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, Odilon Leite, do superintendente de navegação dos Portos de Hidrovias, Sabá Reis, do major Denildo do Exército Brasileiro e do representante do DNIT, Fábio Porto.
Odilon Leite informou que a Marinha vistoriou a parte de amarração, as poitas, rede de incêndio e as balsas flutuantes, porém foi observado que elas estão no meio do corredor da corrente que arrasta a vegetação aquática podendo comprometer a estrutura metálica da ponte que dá acesso as balsas.
O vice-almirante Frade adiantou que a Marinha e a SNPH estão adotando medidas para o funcionamento do logradouro público durante o festival. “Ainda é cedo para afirmamos o funcionamento total. A gente não pode tomar nenhuma medida precipitada para que depois a comunidade se sinta frustrada ou haja algum tipo de acidente”, declarou.
O militar informou que as melhorias no porto estão sendo trabalhadas pela Capitania dos Portos com a HIMOC no sentido de evitar que o lixo orgânico que desce nas enchentes do Rio Amazonas não fique acondicionado a treliça montada de forma errada na passarela de acesso as balsas flutuantes.
“Será feita um trabalho para a adequação da treliça e a correção da tonelagem dos pesos no fundo do rio que sustentam a estrutura flutuante do logradouro”, declarou.
De acordo com o vice-almirante se a tonelagem dos pesos não tiver adequada ou em condições de sustentar as balsas flutuantes, a correnteza nessa época do ano pode ocasionar o desprendimento ou afundamento da estrutura como ocorreu em outras cidades amazonenses.
“O porto não corre o risco de desabar com as medidas que estão sendo adotadas pela Capitania dos Portos, o logradouro funcionará com segurança durante o festival, mas isso são medidas que não poderão ser adotadas durante todo o período, queremos que o porto tenha medidas permanentes para o seu funcionamento”, disse.
Durante o festival, empurradores estarão atuando para manter o funcionamento do local em segurança.
Ao ser questionado se houve erro de engenharia, o militar comentou que pode ter acontecido um erro de projeto. “A região amazônica tem características completamente diferentes no Brasil, não existe no país nenhum porto que varia a sua altura ao longo do ano em mais de 4 metros de profundidade, o único que varia a sua profundidade no Brasil é o porto de Itaqui no Maranhão”, disse.
Frade avalia que as técnicas de engenharia foram executadas de forma diferentes e os engenheiros do Exercito Brasileiro pegos de surpresa. “Com isso eles apreenderam e os portos que estão sendo construídos pelo Ministério dos Transportes já estão corrigindo esse problema”, frisou.
O militar explicou que o porto no período do festival pode comportar a atracação de 2.500 toneladas de barcos, ou seja, a estimativa de cerca de 100 embarcações atracadas no logradouro.
As recomendações impostas pela Marinha para que o porto funcione normalmente são: o aumento dos pesos no fundo do rio que sustentam as balsas flutuantes, a substituição da treliça em cima e não embaixo como foram construídas e substituição das amarras que seguram os pesos no fundo. Cada bloco de concreto pesa cerca de 70 toneladas.
Questionado sobre a possibilidade de mais recursos do Governo Federal serem empregados nas melhorias do porto, Sabá Reis evitou comentar apostando na continuidade do funcionamento do porto.
Ele também descartou que o ex-vereador José Milagre seria o novo coordenador do porto de Parintins por ser o seu irmão. “O nome dele não foi cogitado e nem pode, mas se não fosse um membro da família ele teria todo o perfil para administrador”, esclareceu.
Alan Gomes
A inspeção contou com a presença do Vice-Almirante Antonio Carlos Frade Carneiro, comandante do 9º Distrito Naval do Amazonas, do comandante da Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental, Odilon Leite, do superintendente de navegação dos Portos de Hidrovias, Sabá Reis, do major Denildo do Exército Brasileiro e do representante do DNIT, Fábio Porto.
Odilon Leite informou que a Marinha vistoriou a parte de amarração, as poitas, rede de incêndio e as balsas flutuantes, porém foi observado que elas estão no meio do corredor da corrente que arrasta a vegetação aquática podendo comprometer a estrutura metálica da ponte que dá acesso as balsas.
O vice-almirante Frade adiantou que a Marinha e a SNPH estão adotando medidas para o funcionamento do logradouro público durante o festival. “Ainda é cedo para afirmamos o funcionamento total. A gente não pode tomar nenhuma medida precipitada para que depois a comunidade se sinta frustrada ou haja algum tipo de acidente”, declarou.
O militar informou que as melhorias no porto estão sendo trabalhadas pela Capitania dos Portos com a HIMOC no sentido de evitar que o lixo orgânico que desce nas enchentes do Rio Amazonas não fique acondicionado a treliça montada de forma errada na passarela de acesso as balsas flutuantes.
“Será feita um trabalho para a adequação da treliça e a correção da tonelagem dos pesos no fundo do rio que sustentam a estrutura flutuante do logradouro”, declarou.
De acordo com o vice-almirante se a tonelagem dos pesos não tiver adequada ou em condições de sustentar as balsas flutuantes, a correnteza nessa época do ano pode ocasionar o desprendimento ou afundamento da estrutura como ocorreu em outras cidades amazonenses.
“O porto não corre o risco de desabar com as medidas que estão sendo adotadas pela Capitania dos Portos, o logradouro funcionará com segurança durante o festival, mas isso são medidas que não poderão ser adotadas durante todo o período, queremos que o porto tenha medidas permanentes para o seu funcionamento”, disse.
Durante o festival, empurradores estarão atuando para manter o funcionamento do local em segurança.
Ao ser questionado se houve erro de engenharia, o militar comentou que pode ter acontecido um erro de projeto. “A região amazônica tem características completamente diferentes no Brasil, não existe no país nenhum porto que varia a sua altura ao longo do ano em mais de 4 metros de profundidade, o único que varia a sua profundidade no Brasil é o porto de Itaqui no Maranhão”, disse.
Frade avalia que as técnicas de engenharia foram executadas de forma diferentes e os engenheiros do Exercito Brasileiro pegos de surpresa. “Com isso eles apreenderam e os portos que estão sendo construídos pelo Ministério dos Transportes já estão corrigindo esse problema”, frisou.
O militar explicou que o porto no período do festival pode comportar a atracação de 2.500 toneladas de barcos, ou seja, a estimativa de cerca de 100 embarcações atracadas no logradouro.
As recomendações impostas pela Marinha para que o porto funcione normalmente são: o aumento dos pesos no fundo do rio que sustentam as balsas flutuantes, a substituição da treliça em cima e não embaixo como foram construídas e substituição das amarras que seguram os pesos no fundo. Cada bloco de concreto pesa cerca de 70 toneladas.
Questionado sobre a possibilidade de mais recursos do Governo Federal serem empregados nas melhorias do porto, Sabá Reis evitou comentar apostando na continuidade do funcionamento do porto.
Ele também descartou que o ex-vereador José Milagre seria o novo coordenador do porto de Parintins por ser o seu irmão. “O nome dele não foi cogitado e nem pode, mas se não fosse um membro da família ele teria todo o perfil para administrador”, esclareceu.
Alan Gomes
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