quinta-feira, 9 de junho de 2011

Jornal e Tv Em Tempo em greve

Os três maiores jornais de Manaus gastam, cada um, cerca de R$ 1 milhão com matéria prima e folha de pessoal mensalmente. É uma conta alta, que muitos não conseguem bancar. Ontem, funcionários do jornal e TV Em Tempo, do Grupo Raman Neves de Comunicação, paralisaram as atividades por duas horas. Razão: falta de pagamento.
Voltaram ao trabalho depois que o dinheiro começou a pingar em suas contas bancárias. O gasto das empresas de comunicação do Amazonas com insumos e pessoal é um prêmio de loteria. Os ganhos, muitas vezes, também. Para uma cidade como Manaus, onde a indústria prefere anunciar seus produtos no eixo Rio - Sao Paulo, onde mantêm suas matrizes, e o comércio anuncia muito, mas gasta pouco em publicidade, é de se perguntar quem está está pagando essa conta para a imprensa - jornais , especialmente - funcionar. De onde vem o dinheiro? Pode ser do seu bolso, via governo do Estado e Prefeitura de Manaus...

O Tempo parou no Em Tempo

O atraso no repasse do pagamento referente ao salário do mês de junho forçou os jornalistas que atuam nas empresas do Grupo Raman Neves de Comunicação, Tv e Jornal Em Tempo, a cruzarem os braços por duas horas nesta quarta-feira (8).
Computadores foram desligados e os jornalistas das duas empresas ameaçaram suspender em definitivo as atividades até que o depósito dos salários fosse realizado. A iniciativa teve o apoio do Sindicato dos Jornalistas. Os dirigentes sindicais César Wanderley e Wilson Reis estiveram nas duas redações orientando os colegas e o clima ficou tenso.

César Wanderley postou em seu perfil pessoal no microblog twitter que o superintendente do Amazonas Em Tempo, João Bosco Araújo, quis expulsar os sindicalistas da redação do impresso.

A greve foi suspensa por voltas das 16h, quando os jornalistas confirmaram por meio de consulta à internet que os salários já estavam sendo pagos.

Portal do Holanda

Nenhum comentário:

Postar um comentário