quinta-feira, 26 de maio de 2011

ENGENHARIA CABOCLA DO CAPRICHOSO IMPRESSIONA PROFESSORES DA PUC



A dimensão das alegorias do Festival de Parintins e os movimentos manuais desenvolvidos pelos artistas atrai cada vez mais estudiosos, engenheiros e visitantes que ao se deparar com a criação engenhosa acabam descobrindo o tamanho da ousadia do parintinense.


No último final de semana esteve em Parintins uma equipe de engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), do Rio de Janeiro, chefiada pelo professor titular de engenharia elétrica, Reinaldo Castro Souza, que também é vice-Presidente de Tecnologia da Informação do Clube de Regatas Flamengo, com o objetivo de implantar um novo sistema de abastecimento de energia denominado Rede Inteligente. Parintins foi escolhida pelo Governo Federal (por meio da Eletrobras) para receber o projeto piloto.
O professor e sua equipe aproveitaram para conhecer de perto um dos protagonistas do Festival de Parintins, o boi Caprichoso. Eles ficaram encantados com a dimensão do Festival de Parintins, que só conheciam pela televisão.
Ao visitar as dependências dos galpões do boi Caprichoso, o engenheiro ficou impressionado com o trabalho e a criatividade manual dos artistas. “É impressionante o que vimos aqui”. Trabalho há anos com escolas de samba do Rio, montando sistemas com geradores de energia e outros recursos tecnológicos para dar movimentos em alegorias, e aqui é pura criatividade, disse.
Os artistas do Caprichoso produzem todo aquele espetáculo que vemos pela TV, só com o material humano, é incrível! Estão todos de Parabéns”, observou Reinaldo. O professor conversou com os artistas e fez perguntas aos operários da arte, e brincou dizendo: “não tem jeito, acho que não vão me revelar nenhum segredo, enfatizando o principal detalhe da brincadeira “o segredo” das apresentações.
Além de elogiar a capacidade parintinense em produzir um espetáculo moderno e encantador, sem grandes recursos tecnológicos, o professor também elogiou a preocupação do ‘boi’ azul em promover a segurança dos trabalhadores. “Isso é muito importante. Segurança acima de tudo. Não vemos isso nem mesmo nos galpões do Rio de Janeiro. Essa é mais uma lembrança de bom exemplo que levo comigo”, concluiu Reinaldo.

(Caprichoso/Imprensa)

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