Mesmo depois do prefeito ter divulgado que recebeu o convite do ministro Luppi, a Direção Regional no Amazonas ainda não recebeu nenhuma confirmação sobre o convite
O Partido Democrático Trabalhista (PDT) no Amazonas está a reboque das articulações feitas pelo prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB). Duas semanas depois de o prefeito ter divulgado através de sua assessoria que havia recebido o convite do presidente da Nacional da legenda, Ministro do Trabalho, Carlos Luppi, a Direção Regional ainda não recebeu nenhuma confirmação sobre o convite.
Nesta quarta-feira (01/05), o ex-senador Jefferson Praia e o vereador Mário Frota, que são da direção regional da legenda, disseram que vão aguardar a manifestação do ministro Luppi sobre a possível entrada de Amazonino no partido. Jefferson Praia disse que “por enquanto, a legenda está vivendo sobre uma assombração”. “São apenas informações, mas não temos nada confirmado. Não recebemos nenhuma ligação da Nacional. São apenas assombrações”, afirmou. As entrevistas foram concedidas durante reunião com dirigentes da legenda na sede do PDT.
Frota voltou a afirmar que caso Amazonino ingresse na legenda, ele só sairá se for expulso. “Eu não pedirei para sair do partido. Porque ai o suplente vai querer o mandato. Eu só sairei se for expulso”, afirmou Mário que é adversário histórico de Amazonino.
Ainda durante a reunião do partido, houve várias discussões e até agressões. Um ex-filiado identificado como professor Alessandro, aliado de Amazonino, tentou entrar na reunião, mas foi barrado e , em seguinda, começou a brigar com integrante da legenda. A reunião com a imprensa foi realizada, segundo a direção, para protestar contra a filiação de Amazonino no partido.
O prefeito Amazonino Mendes disse através de sua assessoria de imprensa que não irá se manifestar sobre o assunto.
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