segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sinal verde para o trânsito de Parintins

É possível que em mais alguns meses estejamos vivendo uma novidade nas ruas da cidade. O transito desorganizado e caótico vai tomar um choque de organização e a população responsável espera que junto venha também um choque de seriedade e fiscalização para coibir os desmandos e falta de responsabilidade.
O grande número de motos sem placa, menores dirigindo e colocando as suas vidas e de outros em risco, condutores sem habilitação e pistas sem sinalização adequada, é o que existe hoje na cidade.
A população sabe que ao se aproximar o festival tudo funciona em Parintins, mas os pagadores de impostos esperam que o tão falado GGI funcione o ano todo e não somente nesse período.
O grita pela municipalização do trânsito vem desde o ano de 2004 e até agora só se ouve das autoridades a mesma ladainha, ou seja, a falta de vontade política de municipalizar o trânsito.
Até os moto taxistas que antes era uma bagunça, já foram organizados pelo menos no que diz respeito à Prefeitura, pois nas rua a coisa é diferente.
Os tricicleiros já se organizaram e a época do Major Denildo Brilhante no comando da PM tiveram várias aulas de como proceder nas ruas, sendo até orientados a não transitar a noite para evitar acidentes.
Não houve continuidade ao trabalho iniciado por Denildo e a coisa foi ficando feia. Os poucos semáforos que teimam em se manter em funcionamento não são respeitados pela maioria dos condutores, assim como trafegar na contra mão parece até coisa normal. Quem duvidar é só ficar por 5 minutos na João melo Por exemplo e contar quantas motos e bicicletas entram na contra mão.
O anúncio de inscrições para curso de agente de trânsito pode ser o começo da melhora no trânsito da cidade. Mas fica desde já o alerta a quem for dirigir a Empresa Municipal de Transito, o órgão deve pelo menos durante os primeiros 30 dias, ser didático e trabalhar de forma educativa, para depois fazer valer a legislação, mas sempre com o cuidado de não transforma o órgão em fábrica de multa para o povo.
(Nelson Brelaz/JI)

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