domingo, 1 de maio de 2011

TURBILHÃO AZUL: CAPRICHOSO ARRASTA MULTIDÕES


Parintins, 1 de Maio de 2011
O lançamento do CD do boi Caprichoso consolidou-se neste sábado, dia 30 de abril, e manhã de domingo, 1º de maio, no calendário de eventos do bumbá. A ousadia da presidente Márcia Baranda mostrou que o Rei desta terra é o boi Caprichoso. Pela manhã mais de duas mil pessoas se concentraram em frente ao curral Zeca Xibelão para compra de ingressos. As entradas e camisas para a festa esgotaram ás 13hs, novas cartelas de ingressos foram confeccionadas às pressas.

Os camisas azuis lotaram o curral e assistiram um espetáculo descrito pela maioria dos espectadores como extraordinário. O apresentador Júnior Paulain ao subir ao palco conduziu a nação azul e branca com firmeza, energia e a alegria carcterítisca do mestre de cerimonia do Caprichoso. “Foi um momento mágico, nossa galera como sempre correspondendo e mostrando que também está preparada para o título”, disse.

Quando a toada “a magia que encanta” foi executada pela primeira vez no curral sugiram em módulos alegóricos, no meio da galera, o Boi Caprichoso e a Sinhazinha da Fazenda Tainá Valente. Há 7 metros do chão a singela Sinhá fez carinhos no seu bumbá.

Enquanto a evolução ocorria nos módulos alegóricos a Rainha Folclore Brena Dianá era elevada em um cabo de aço em forma de borboleta, ladeada por dois seres encantados da floresta, o que levou o público a um novo momento de êxtase.
O Amo do boi Caprichoso também deu o seu recado, provocou o contrário e preferiu fazer versos criados na hora, o que é peculiar de Edilson pela capacidade criar, improvisar e o que leva a galera a vibrar a cada novo verso.

O Brasão alegórico do Caprichoso revelou a Porta Estandarte que evoluiu com a toada Turbilhão Azul. A coreografia tribal Abaçai feita pelo Corpo de Dança Caprichoso revelou alguns detalhes do que será levado para arena do bumbódromo. Durante a evolução da lenda Yuu Tsêga – Festa da moça nova, dois baiás alegóricos foram erguidos em cabos de aço, enquanto a coreografia tribal do Corpo de dança de Caprichoso impressionava o público. Um tambor no meio da arena do curral Zeca Xibelão conduziu a cunhã poranga Maria Azedo. O tambor alegórico trouxe mais um movimento impressionante se erguendo de dois para sete metros de altura.

O pajé Waldir Santana subiu ao palco, após a apresentação do cortejo de Turukari no ritual Réquiem. O Waldir também fez sua pajelança no alto sobrevoando, em cabo de aço, de uma ponta a outra o palco do curral Zeca Xibelão.

Durante a apoteose com os itens e a galera a surpresa final foi preparada pelo mestre Jair Mendes que fez surgir há mais de 10 metros do chão o boi bumbá Caprichoso que atravessou em cabo de aço todo o curra Zeca Xibelão. “O mestre Jair Mende é um homem que já fez de tudo no festival, e que continua a nos surpreender. Ele emocionou a todos”, disse Rogério Azevedo um dos novos artistas de ponta do boi da estrela.

O dinamismo durante a apresentação dos itens foi perfeito. A direção de arena fez no curral Zeca Xibelão o que faz no bumbódromo, deixa o Caprichoso e sua nação brincarem de boi sem que o tempo seja extrapolado. “O Caprichoso é isso, competência”, resumiu Edwan Oliveira diretor do show.

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